Depressão

Apesar de ser a doença psiquiátrica mais conhecida, ainda é grande o número de pacientes com depressão que atrasam anos com queixas até buscar ajuda em saúde mental.

 

Apesar de ser uma doença bastante comum, ainda existem diversos tabus que cercam a depressão e acabam impedindo que um grande número de pessoas busque a ajuda necessária.

A depressão é uma doença psiquiátrica crônica e recorrente que produz alteração do humor caracterizada por tristeza profunda e forte sentimento de desesperança. Ela pode levar a uma variedade de problemas emocionais e físicos e pode diminuir a capacidade de uma pessoa manter suas atividades cotidianas.

Causas

A depressão pode ser provocada por uma disfunção bioquímica do cérebro. Porém, além disso, existem fatores que funcionam como gatilho para as crises, como:

  • Acontecimentos traumáticos;
  • Estresse físico e psicológico;
  • Algumas doenças sistêmicas (ex.: hipotireoidismo);
  • Consumo de drogas lícitas e ilícitas;
  • Certos tipos de medicamentos (ex.: anfetaminas).

Sintomas

Os principais sintomas da depressão são:

  • Humor deprimido presente na maior parte do dia, quase todos os dias;
  • Insônia ou fadiga frequente;
  • Tristeza;
  • Perturbação do sono;
  • Perda de interesse ou prazer em quase todas as atividades;
  • Mudança de apetite;
  • Diminuição de energia;
  • Sentimento de culpa;
  • Dificuldade para pensar.

A insônia ou fadiga são frequentemente a principal queixa, pensamentos recorrentes de morte ou ideação suicida podem sugerir maior gravidade. Para garantir o diagnóstico correto, é indispensável uma avaliação psiquiátrica.

Tratamento

O tratamento é feito com psicoterapia e medicações antidepressivas como tratamento de primeira linha. No entanto, pode ser indicado apenas psicoterapia se o quadro for leve.

As medicações antidepressivas são várias, com indicações e efeitos colaterais diferentes. Isso varia de acordo com a sensibilidade individual do paciente. Não há uma medicação que seja absolutamente superior as outras, segue-se um protocolo para introdução e eventual aumento de dosagem ou troca de medicação conforme a necessidade.

Contrário ao senso comum, o tratamento da depressão não é pela vida toda. A maioria dos pacientes, logo que cumprem o protocolo adequado, têm boas chances de concluir um tratamento efetivo e interromper as medicações. No entanto há casos de depressão recorrente, em que se faz necessário tratamento contínuo.

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