
08 nov Depressão: entenda melhor o mal do século
Apesar de ser uma doença bastante comum, ainda existem diversos tabus que cercam a depressão e acabam impedindo que um grande número de pessoas busque a ajuda necessária.
A depressão é uma doença psiquiátrica crônica e recorrente que produz alteração do humor caracterizada por tristeza profunda e forte sentimento de desesperança. Ela pode levar a uma variedade de problemas emocionais e físicos e pode diminuir a capacidade de uma pessoa manter suas atividades cotidianas.
Causas
A depressão pode ser provocada por uma disfunção bioquímica do cérebro. Porém, além disso, existem fatores que funcionam como gatilho para as crises, como:
- Acontecimentos traumáticos;
- Estresse físico e psicológico;
- Algumas doenças sistêmicas (ex.: hipotireoidismo);
- Consumo de drogas lícitas e ilícitas;
- Certos tipos de medicamentos (ex.: anfetaminas).
Sintomas
Os principais sintomas da depressão são:
- Humor deprimido presente na maior parte do dia, quase todos os dias;
- Insônia ou fadiga frequente;
- Tristeza;
- Perturbação do sono;
- Perda de interesse ou prazer em quase todas as atividades;
- Mudança de apetite;
- Diminuição de energia;
- Sentimento de culpa;
- Dificuldade para pensar.
A insônia ou fadiga são frequentemente a principal queixa, pensamentos recorrentes de morte ou ideação suicida podem sugerir maior gravidade. Para garantir o diagnóstico correto, é indispensável uma avaliação psiquiátrica.
Tratamento
O tratamento é feito com psicoterapia e medicações antidepressivas como tratamento de primeira linha. No entanto, pode ser indicado apenas psicoterapia se o quadro for leve.
As medicações antidepressivas são várias, com indicações e efeitos colaterais diferentes. Isso varia de acordo com a sensibilidade individual do paciente. Não há uma medicação que seja absolutamente superior as outras, segue-se um protocolo para introdução e eventual aumento de dosagem ou troca de medicação conforme a necessidade.
Contrário ao senso comum, o tratamento da depressão não é pela vida toda. A maioria dos pacientes, logo que cumprem o protocolo adequado, têm boas chances de concluir um tratamento efetivo e interromper as medicações. No entanto há casos de depressão recorrente, em que se faz necessário tratamento contínuo.
A depressão é coisa séria e deve ser encarada. Entre em contato com o Dr. Allan Christiano pelo WhatsApp e agende uma consulta.