Presente na vida de muitos brasileiros, a síndrome do pânico é uma condição que envolve crises repentinas de ansiedade aguda, caracterizadas por intenso medo e desespero.
Os ataques de pânico são marcados por sintomas físicos e emocionais que chegam a aterrorizar o indivíduo. Eles podem acontecer em qualquer lugar e a qualquer momento. A pessoa sente-se aterrorizada e sobrecarregada, mesmo que não esteja em perigo.
Um ataque de pânico geralmente dura alguns minutos, mas pode chegar a durar horas. Os sintomas físicos são bastante semelhantes ao de um ataque cardíaco e, por isso, é comum que as pessoas sintam que estão à beira da morte durante a crise.
Transtorno de pânico se refere a ataques de pânico inesperados recorrentes. Isso significa um surto abrupto de medo ou desconforto intenso, que alcança um pico em minutos.
O termo recorrente significa, literalmente, mais de um ataque de pânico que acontece inesperadamente. Inesperado se refere a um surto para o qual não existe um indício ou desencadeante óbvio no momento da ocorrência. Ou seja, o ataque parece vir do nada. Assim como quando o indivíduo está relaxando ou emergindo do sono (ataque de pânico noturno).
Um ataque de pânico apresenta os seguintes sintomas:
- Medo de morrer;
- Medo de perder o controle e enlouquecer;
- Despersonalização (impressão de desligamento do mundo exterior, como se o sujeito estivesse vivendo um sonho);
- Desrealização (distorção na visão de mundo e de si mesmo que impede diferenciar a realidade da fantasia);
- Dor e/ou desconforto no peito que podem ser confundidos com infarto;
- Palpitações e taquicardia;
- Sensação de falta de ar e de sufocamento;
- Sudorese;
- Náusea;
- Desconforto abdominal;
- Tontura ou vertigem;
- Ondas de calor e calafrios;
- Adormecimento e formigamentos;
- Tremores, abalos e estremecimentos.
O indivíduo pode apresentar todos os sintomas, ou apenas alguns deles combinados.
Agorafobia
Não ter ideia de quando irá passar por uma crise gera um estado de constante tensão e ansiedade que propicia o desenvolvimento de outros transtornos. O mais comum é a agorafobia, um medo intenso de estar em locais abertos com muita gente ou em espaços fechados.
Causas da síndrome do pânico
Não se sabe ao certo o que causa a síndrome do pânico, porém, acredita-se que fatores genéticos, estresse e abuso de drogas e álcool podem favorecer o desenvolvimento do quadro.
Uma vez que o transtorno é diagnosticado, costuma-se oferecer um tratamento medicamentoso com antidepressivos. Além disso, é importante avaliar os fatores que desencadeiam os ataques e aplicar uma proposta terapêutica adequada a cada caso.
O Dr. Allan Christiano trata este e muitos outros transtornos psiquiátricos. Entre em contato e agende uma consulta.