Entenda a diferença entre depressão e luto
Perder um ente querido é extremamente doloroso. Entretanto, o luto é um processo necessário pelo qual, infelizmente, todas as pessoas irão passar.
Apesar de ser caracterizado por uma tristeza profunda, o luto não é um quadro de depressão.
O luto, em geral, tem um prazo de duração e é constituído por fases. Já a depressão é um quadro crônico que precisa ser acompanhado e tratado por um profissional especialista.
Sintomas da depressão
Os principais sintomas da depressão são:
Humor deprimido presente na maior parte do dia, quase todos os dias;
Insônia ou fadiga frequente;
Tristeza;
Perturbação do sono;
Perda de interesse ou prazer em quase todas as atividades;
Mudança de apetite;
Diminuição de energia;
Sentimento de culpa;
Dificuldade para pensar.
Além disso, pensamentos recorrentes de morte ou ideação suicida podem ser indicativos de um quadro depressivo.
Fases do luto
Negação: o indivíduo evita falar sobre a perda, finge que a situação não está acontecendo;
Raiva: momento de ira, questionamentos, revolta, expressados de forma inquieta, chorosa, isso normalmente acontece quando não há mais como negar a perda;
Barganha: a pessoa faz uma “negociação” consigo, com o meio, até com Deus e outras entidades religiosas, onde pede uma última oportunidade, último momento, para depois se permitir a aceitar;
Depressão: momento de tristeza profunda, desolação, quando já não há mais força emocional para lutar contra a dor da perda;
Aceitação: quando a dor não é tão debilitante e começa a dar espaço para um processo de superação. Nesse momento, o indivíduo volta a pensar em planejar, construir e seguir em frente.
A intensidade e o tempo de duração de cada um podem variar de uma pessoa para a outra. O processo todo é muito particular a cada caso.
É preciso buscar ajuda médica?
Os sintomas do luto não precisam, necessariamente, de auxílio profissional. Tudo irá depender da intensidade, da frequência e do tempo de duração.
É importante prestar atenção se o processo de luto está começando a interferir na construção da vida do indivíduo. Nesse caso, é aconselhável buscar um acompanhamento com um terapeuta ou um psiquiatra.
Em caso de dúvidas, entre em contato com o Dr. Allan Christiano e agende uma consulta.
