
19 nov Conheça as diferenças entre tristeza e depressão
Ser demitido, terminar um relacionamento, perder um ente querido… essas situações causam uma grande tristeza. Mas, como saber se esse sentimento é, na verdade, depressão?
É importante conhecer as diferenças entre os dois quadros para saber quando procurar ajuda de um especialista.
O ponto principal que difere as duas situações é que, enquanto a tristeza é passageira e comum a todas as pessoas, a depressão é um transtorno que precisa ser tratado e encarado com seriedade.
Um dos principais fatores utilizados pelos profissionais da saúde para diferenciar a tristeza da depressão é a duração do quadro. A tristeza, em geral, dura apenas algumas horas ou dias. Já a depressão é detectada quando a tristeza dura mais de duas semanas.
Além disso, a depressão é caracterizada pela presença de diversos sintomas além da tristeza. Como:
- Falta de interesse ou prazer em atividades que antes eram divertidas;
- Perda ou ganho de peso sem estar fazendo dieta;
- Problemas com sono (dormir pouco ou dormir demais);
- Explosões de raiva, mesmo por motivos corriqueiros;
- Estar sempre cansado, com pouca energia ou lento;
- Dificuldade para se concentrar ou para tomar decisões;
- Sentimento de culpa ou de inutilidade;
- Pensamentos recorrentes de morte.
Os sintomas podem aparecer de forma sutil ou intensa, impedindo que o indivíduo realize suas atividades cotidianas e prejudicando o convívio social. Quando isso acontece, é mais do que hora de buscar ajuda profissional.
Tratamento
O tratamento é feito com psicoterapia e medicações antidepressivas como tratamento de primeira linha.
As medicações antidepressivas são várias, com indicações e efeitos colaterais diferentes. Isso varia de acordo com a sensibilidade individual do paciente. Não há uma medicação que seja absolutamente superior as outras, segue-se um protocolo para introdução e eventual aumento de dosagem ou troca de medicação conforme a necessidade.
Contrário ao senso comum, o tratamento da depressão não precisa ser pela vida toda. A maioria dos pacientes que cumprem o protocolo adequado, têm boas chances de concluir um tratamento efetivo e interromper as medicações. No entanto há casos de depressão recorrente, em que se faz necessário tratamento contínuo.
A depressão é coisa séria e deve ser encarada. Entre em contato com o Dr. Allan Christiano e agende uma consulta.